Desnecessárias necessidades

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Meu desejo é o de materializar aqui em palavras e imagens, como por encanto, magia, os pensamentos que penso enquanto caminho... enquanto sigo os meus dias... já que o tempo tem sido tão pouco para tantos desejos, para tantas necessidades, reais e inventadas. Ainda hei de parar de inventar necessidades, de necessitar das necessidades e serei simples e nua. Nesse dia serei feliz e vou voar...

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2 comentários:

Deliane Leite disse...

Oi Marisa...
Tudo bem?
Muito bom o blog e as idéias...Poderia colocar o link do meu blog no teu?
Bjo poético...
Del.

Carrijo disse...

Oi Ma!

Essa busca pela essência e pela simplicidade do ser é, sem dúvidas, uma das grandes tarefas dessa nossa caminhada...

Lembrei-me de uma passagem do evangelho que nos sugere e inspira a viver simples e belos como os pássaros e os lírios no campo... como não sabia a frase completa, fui atrás na Net para postar aqui. Qual não foi minha surpresa quando achei essa referência dentro da trajetória de poetisa da Adélia Prado. Por isso, copiei o achado lá do site: http://www.releituras.com/aprado_bio.asp .

Assim, fica o tal trecho do evangelho e uma parte da biografia da Adélia (olha a intimidade de chamar pelo primeiro nome, rsrs) por aqui... traços da simples beleza poética nesse blog tão cheio de sensibilidades. Leia a seguir o "achado":

""Uma das mais remotas experiências poéticas que me ocorre é a de uma composição escolar no 3º ano primário, que eu terminava assim: "Olhai os lírios do campo. Nem Salomão, com toda sua glória, se vestiu como um deles...".

A professora tinha lido este evangelho na hora do catecismo e fiquei atingida na minha alma pela sua beleza. Na primeira oportunidade aproveitei a sentença na composição que foi muito aplaudida, para minha felicidade suplementar. Repetia em casa composições, poesias, era escolhida para recitá-las nos auditórios, coisa que durou até me formar professora primária. Tinha bons ouvintes em casa. Aplaudiam a filha que tinha "muito jeito pra essas coisas". Na adolescência fiz muitos sonetos à Augusto dos Anjos, dando um tom missionário, moralista, com plena aceitação do furor católico que me rodeava. A palavra era poderosa, podia fazer com ela o que eu quisesse.""

Sigamos nesse exercício pela simplicidade da vida.
Beijos. Li :)