Tentativa poética

Que lugar é esse que eu não chego?
Eu necessito de espaço que me permita.
As palavras
alargam-se na extensão da minha alma doída,
mas só eu as sinto em mim.
Na impossibilidade de
conduzi-las ao exterior,

para então ser pescada por
alguém desavisado de que essas
palavras são canto de vento.
É, canto.

Anguloso mesmo.


5 comentários:

lilia diniz disse...

pouco para dizer do muito que sinto com teu versejar em palavras e imagens.

Deliane Leite disse...

Que graça... adorei demais!!!
Tambem fiz um blog, porém está passando por reformulações...rs!
Logo, logo trocaremos figurinhas...
Bjos...

Unknown disse...

Oi Marisinha!

Gostei dessa!

Eu estou acompanhando o seu blog ocultamente, até então, agora resolvi te mandar um beijo.

Beijo!

Lucas Amora

Carrijo disse...

Oi Ma! Sentimento doído me invade ao terminar de ler sua "tentativa poética". Beleza no conjunto enxuto. Beijo. Li.

sandro so disse...

O que tenho de poemas seus são apenas os escritos em marcadores que vc fez há mais de década e que guardo com carinho. Beijo